Brigitte Bardot aos 90

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Começou a fazer cinema ainda antes dos 18 anos; tinha 20 quando protagonizou E Deus criou a mulher, a estreia de Vadim na realização.

AFP

Charles de Gaulle considerava-a «tão importante como os carros Renault». Com 90 anos acabados de fazer (28 de setembro), Brigitte Bardot continua a ser o símbolo de uma certa França. Nascida numa família abastada (o pai era dono de várias fábricas), queixava-se de uma infância cerceada por regras sem fim. Em pequena queria ser bailarina, mas foi como modelo que começou: com apenas 15 anos fez a capa da revista Elle. Chamou a atenção do meio cinematográfico, tendo conhecido num casting Roger Vadim, por quem se viria a apaixonar. Os pais opuseram-se à relação e ela não fez mais nada: pôs a cabeça dentro de um forno aceso.

Começou a fazer cinema ainda antes dos 18 anos; tinha 20 quando protagonizou E Deus criou a mulher, a estreia de Vadim na realização. O papel, de uma jovem com um comportamento liberal, era de certo modo uma vingança contra todas as regras com que tinha crescido. E transformou-a num sex symbol imediato. A sua carreira no cinema foi relativamente curta, tendo-se retirado em 1973. Desde logo dedicou-se à causa da defesa dos animais, que continua a apoiar 50 anos depois. Em entrevista à agência France Press nas vésperas de fazer 90, disse que o presente que desejava era o fim do consumo da carne de cavalo. E disse também: «Não podia preocupar-me menos com a idade! Nem sequer dei por ela chegar».

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