China traz para a Terra as primeiras amostras do lado mais distante da Lua

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A cápsula chegou a uma região no interior da Mongólia às 14:07, hora local de Pequim. Meia hora antes, a cápsula da Chang’e-6 entrou na atmosfera a 12 quilómetros por segundo, voltou a sair para a atmosfera para perder velocidade, antes de reentrar e usar os paraquedas para abrandar a descida e tocar no solo, noticia o Digital Trends.

“Depois de as amostras serem entregues ao laboratório, vamos quebrar o selo do contentor da amostra, exxtrair as amostras e separar as que foram recolhidas na superfície das que foram recolhidas no subsolo”, conta Wang Qiong, responsável da missão.

Das amostras, uma parte vai ser armazenada permanentemente, outra porção vai ser armazenada numa localização diferente para segurança em caso de desastre. A terceira parte destas amostras vai ser preparada para cientistas chineses e de outros países poderem avançar com análises.

Espaço Lua Terra China AmostraSonda chinesa Chang’e-6 na superfície da Lua, numa imagem captada pelo rover que acompanhou a missão a 3 de junho | Foto: CNSA (via Xinhua)

O lado mais distante da Lua (muitas vezes chamado ‘lado negro’) é uma região particularmente desafiante de se explorar, devido às dificuldades envolvidas em manter as comunicações com as missões.

A missão Chang’e-6 trouxe também quatro cargas para as agências espaciais da Europa, de França, Itália e Paquisão. O satélite de reencaminhamento Queqiao-2 que a acompanhou mantem-se em órbita em torno da Lua, recolhendo dados científicos com os seus instrumentos, como uma câmara de ultravioleta extremo e uma experiência de interferometria, por exemplo.

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