“Criptomoedas são uma nova classe de ativos que faz sentido ter em carteira”

1 semana atrás 39

O managing partner da 3 Comma Capital acredita que as criptomoedas têm futuro, tal como as redes de blockchain, que terão cada vez maior importância, com o desenvolvimento de aplicações e a massificação dos smart contracts. E sublinha que os gestores de ativos já deviam estar a olhar para isto.

Como nasce o fundo de crypto e porquê?
Primeiro, porque nós queríamos fazer algo diferente. Em segundo lugar, porque [os acionistas da 3 Comma Capital] são investidores na Web3 já há bastante tempo, o que fez com que desenvolvessem um know-how e um conhecimento sobre o funcionamento e a utilidade das blockchain, que nos permite também avaliar qual é a proposta de valor das criptomoedas.

É um conhecimento muito específico que temos. Já tínhamos decidido este fundo há algum tempo, já sabíamos que ia haver um novo regime de gestão de ativos e sabíamos que dentro desse regime íamos poder fazer qualquer coisa com criptomoedas. No meio deste processo, houve uma validação com o lançamento dos ETF de bitcoin por parte da BlackRock, da Franklin Templeton, da Fidelity e de outros players bastante sólidos e com grandes responsabilidades na área da gestão de ativos tradicional.

Porquê os criptoativos?
A nossa visão e a nossa tese de investimento é que as criptomoedas – não todas, mas algumas, com bitcoin à cabeça – são uma nova classe de ativos e uma nova classe de ativos que tem cabimento, que faz sentido ter em carteira por parte dos asset owners e dos asset alocaters, profissionais ou não.

O que nós achamos é que, no futuro, grande parte dos gestores de ativos, fundos de pensões, até, eventualmente, bancos centrais e fundos soberanos, acabarão por ter alguma exposição, especialmente a bitcoin, como uma fonte de diversificação das suas reservas ou uma diversificação das suas fontes de rendimento.

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