A confirmação das notações de crédito de Sabadell reflete a melhoria significativa da rentabilidade do banco ao longo dos anos anteriores, como resultado tanto do ambiente de taxas de juro mais elevadas como do plano de reestruturação.
“Se a oferta [do BBVA] for aceite, isso provavelmente terá implicações positivas para o rating da Sabadell”, refere a DBRS numa nota de rating do quarto maior banco espanhol. A DBRS confirmou a classificação de rating de emissor LT (longo prazo) de Sabadell em A (low).
“A DBRS Ratings GmbH confirmou as classificações de crédito do Banco de Sabadell, incluindo o Rating de Emissor de Longo Prazo de A (low) e o Rating de Emissor de Curto Prazo de R-1 (low). Todas as classificações de crédito têm tendência estável. A Avaliação Intrínseca do Banco mantém-se em A (low) e a Avaliação de Suporte em SA3″, lê-se na nota.
A confirmação das notações de crédito de Sabadell reflete a melhoria significativa da rentabilidade do banco ao longo dos anos anteriores, como resultado tanto do ambiente de taxas de juro mais elevadas como do plano de reestruturação que o Sabadell implementou desde maio de 2021, permitindo-lhe aumentar a sua eficiência operacional, explica a agência de rating canadiana.
“Também leva em consideração o perfil de financiamento e liquidez de Sabadell, sustentado por uma grande base de depósitos de clientes, bom acesso aos mercados grossistas e um perfil de liquidez sólido”, acrescenta.
O banco também possui uma capitalização sólida apoiada por grandes reservas de capital acima dos requisitos regulamentares mínimos, além da capacidade de gerar capital organicamente e emitir instrumentos de capital.
As classificações de crédito também consideram a forte marca do Sabadell em Espanha, sendo o quarto maior banco espanhol com foco no sector das Pequenas e Médias Empresas (PME), bem como uma presença mais restrita mas significativa no Reino Unido através da sua subsidiária integral, TSB Banco do Grupo (TSB).
“As notações refletem também a boa qualidade dos ativos do Banco, apesar de ter uma exposição relativamente elevada às PME, que tendem a ser mais sensíveis aos choques económicos, mas cuja exposição tem melhorado consistentemente ao longo dos anos através da desalavancagem e de melhores rácios de cobertura”, conclui a DBRS.
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