Declaração conjunta do ECDC e EMA sobre a atualização da composição das vacinas COVID-19 para novas variantes do vírus SARS-CoV-2

11 meses atrás 243

07 jun 2023

O Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças (ECDC) e a Agência Europeia de Medicamentos (EMA) publicaram uma atualização sobre a adaptação das vacinas COVID-19 autorizadas, tendo em vista a sua utilização durante a próxima campanha de vacinação do outono de 2023.

As vacinas COVID-19 atualmente autorizadas na União Europeia (UE) incluem as seguintes variantes: Wuhan monovalente (vacina original), bivalente Wuhan/Omicron BA.1, bivalente Wuhan/Omicron BA.4/5, Beta monovalente (B.1.351) e bivalente Beta (B.1.351) Alfa (B.1.1.7).

Os dados de eficácia e efetividade disponíveis mostram que as vacinas COVID-19 atualmente aprovadas, incluindo aquelas baseadas no vírus inicial (Wuhan), continuam a fornecer proteção contra doença grave, hospitalização e morte. No entanto, os mesmos dados indicam que a proteção diminui com o tempo e à medida que o vírus sofre mutações para variantes imunologicamente distantes das variantes incluídas nas vacinas.

Os Membros da Coalizão Internacional de Autoridades Reguladoras de Medicamentos (ICMRA), juntamente com a Organização Mundial de Saúde (OMS), reuniram-se no passado dia 8 de maio; por sua vez, o Grupo Consultivo Técnico da OMS sobre a Composição das Vacinas COVID-19 (TAG-CO-VAC) reuniu-se nos dias 11 e 12 de maio, tendo emitido uma declaração a 18 de maio com as suas conclusões. Em ambas as reuniões, foi unânime a conclusão de que existe necessidade de atualizar a composição das vacinas COVID-19. Ambos os grupos concluíram que o vírus SARS-CoV-2 parece continuar a evoluir, divergindo do vírus inicial e que enquanto se aguarda por dados adicionais, as vacinas monovalentes, contendo a sublinhagem da Ómicron XBB, podem ser consideradas uma escolha razoável para a campanha de vacinação do outono de 2023, a fim de melhorar a respostas imunológica induzida pela vacina às variantes de SARS-CoV-2 atualmente em circulação e tendo em consideração o elevado nível de imunidade já existente na população contra a estirpe ancestral e as outras estirpes previamente circulantes.

Com base em dados de vigilância e sequenciação, predominam atualmente a nível global, incluindo nos países da UE, linhagens descendentes da linhagem XBB.1 (ou seja, XBB.1.5, XBB.1.16, XBB.1.9).

Para mais informações, aceda ao comunicado original

Alertas_Notícias

Ler artigo completo