Descida de juros na Europa só com inflação abaixo de 3%

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Três membros do Conselho do BCE consideram que pode ser prematuro pensar em corte de juros em março ou abril.

O corte das taxas de juro por parte do Banco Central Europeu só deverá efetivar-se com a estabilização da taxa de inflação abaixo de 3%, de acordo com a análise de três membros do Conselho do BCE que contrariaram esta segunda-feira as previsões relativamente a um corte do BCE em 2024.

Yannis Stournaras, membro do Conselho do BCE e governador do banco central da Grécia destacou que o BCE só deverá aliviar a política monetária se a inflação se sustentar abaixo dos 3%, pelo que a previsão para o início das descidas de juros já em março estará dependente desta estabilização.

Peter Kazimir veio a público referir que será mais arriscado descer os juros demasiado tarde do que manter as taxas elevadas por demasiado tempo enquanto Bostjan Vasle (Eslovénia) realçou que o BCE terá de esperar pelo menos até à primavera de forma reavaliar a sua política monetária. Desta forma, este responsáveis consideram que pode ser prematuro pensar em corte de juros em março ou abril.

O Banco Central Europeu (BCE) decidiu hoje manter as taxas de juro inalteradas, como esperado pelos mercados. O BCE justificou a decisão com o risco de a inflação poder vir a subir temporariamente no curto prazo. As projeções apontam para uma redução gradual em 2024 para atingir os 2% em 2025

Uma sondagem da “Reuters” junto de 90 economistas concluiu que o banco iria manter as taxas inalteradas na reunião de hoje. Cortes de taxas só a partir do segundo trimestre do próximo ano, segundo o inquérito.

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