Descoberta troca de alimentos que reduz risco de morte por demência

1 semana atrás 36

Substituir margarina por azeite pode ajudar a diminuir o risco de morte por demência. Esta é a principal conclusão de um artigo publicado recentemente no JAMA Network Open. Esta troca simples de alimentos foi associada a um risco oito a 14% menor de mortalidade.

Os cientistas analisaram dados de mais de 92 mil participantes do Nurses Health Study e do Health Professionals Follow-Up Study e avaliaram a ingestão de azeite a cada quatro anos através de um questionário de frequência alimentar.

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Os investigadores também avaliaram a relação entre a qualidade da dieta e o consumo de azeite com o risco de morte relacionada à demência. Ao todo, registaram-se 4.751 óbitos relacionados com casos de demência durante o período de acompanhamento do estudo, que durou 28 anos.

Os pesquisadores constataram que, em comparação com nenhuma ou pouca ingestão de azeite, o consumo de mais de sete gramas (g) de azeite por dia foi associado a um risco 28% menor de mortalidade relacionado com demência. No entanto, cada aumento de cinco g no consumo de azeite teve uma associação inversa com a morte relacionada à demência em mulheres, mas nos homens isso não aconteceu.

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Esta não é a primeira vez que o consumo de azeite é associado a um menor risco de morte por demência. Há várias teorias, mas a mais comum é que alguns compostos antioxidantes do azeite podem atravessar a barreira hematoencefálica, tendo um efeito direto no cérebro.

Recorde-se que demência é um termo genérico utilizado para designar um conjunto de doenças que se caracterizam por alterações cognitivas que podem estar associadas a perda de memória, alterações da linguagem e desorientação no tempo ou no espaço. Para a maioria não existe tratamento. Porém, está provado que cerca de 40% das demências, como o Alzheimer (a forma mais comum de demência), podem ser prevenidas ou atrasadas.

A Organização Mundial de Saúde estima que existam 47.5 milhões de pessoas com demência em todo o mundo, número que pode chegar os 75.6 milhões em 2030 e quase triplicar em 2050, para 135.5 milhões. 

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