“Existe a possibilidade da internacionalização, quer isso implique sair fisicamente do país ou potenciar outras oportunidades de internacionalização a partir de Portugal, ligando-se ao mundo global”, disse Rita Sá Machado.
Os recursos do planeta disponíveis para este ano terminariam, esta sexta-feira, se todas as pessoas do mundo consumissem tanto como a União Europeia (UE) o faz.
A preocupação surge numa carta aberta, divulgada hoje e assinada por várias organizações ambientalistas, algumas portuguesas, como a Liga para a Proteção da Natureza (LPN), Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves (SPEA), Associação Natureza Portugal/Fundo Mundial para a Natureza (ANP/WWF) e Zero – Associação Sistema Terrestre Sustentável.
A carta insta aos governantes europeus “para que assumam o compromisso político de trabalhar no sentido de uma economia com impacto neutro no clima, com poluição zero e positiva para a natureza”.
Deste modo, as organizações afirmam que se o resto do mundo consumisse tanto como a UE, a humanidade começava a partir de hoje a consumir a crédito, ou seja, utilizando recursos que só deviam ser usados em 2025.
Para haver uma mudança, é preciso que os decisores políticos aprofundem e acelerem o Pacto Ecológico Europeu, diz a carta, e aumentem os investimentos públicos em clima, ambiente e justiça social.
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