Gestora que terá planeado morte de turistas em hotel foi processada pelas vítimas há mais de uma década

1 mes atrás 47

Os cinco turistas vietnamitas encontrados mortos num quarto do hotel de luxo Grand Hyatt Erawan em Banguecoque, na Tailândia, tinham apresentado queixa contra Sherine Chong, principal suspeita, por fraude há mais de uma década.

Segundo o jornal Bangokok Post, a mulher convenceu as vítimas, que moravam em São Francisco, de que as poderia ajudar a conseguir obter a nacionalidade americana em troca de quantias avultadas de dinheiro. 

A queixa, no entanto, acabou por ser arquivada pelos procuradores.

Sherine Song é para as autoridades tailandesas a possível autora do crime no hotel luxuoso na capital do país asiático. A mulher também foi encontrada no quarto morta, com sinais de envenenamento. A investigação determinou que não havia sinais de arrombamento da porta e que, devido ao histórico de tensão que existia entre os intervenientes, era plausível que Sherine se tivesse suicidado, ingerindo a substância tóxica que colocou no chá das vítimas. Em causa estaria a disputa financeira.

"O caso tem provavelmente origem num problema de dívidas. Não há outras possibilidades. O culpado está entre os seis mortos porque foram as únicas pessoas que entraram no quarto. Não havia mais ninguém", declarou chefe da investigação. 

Os resultados preliminares indicam que foram encontrados no quarto seis copos, cada um com uma pequena quantidade de resíduos de pó branco. A comida no quarto não foi tocada e na casa de banho foram encontrados chá, bebidas energéticas e mel. 

Segundo os funcionários do hotel, citados pelo Bangkok Post, Sherine Chong estava sozinha no quarto 502, quando as vítimas chegaram. Tinha pedido comida e chá ao serviço de quartos, mas recusou a oferta do empregado para lhe fazer o chá no quarto, dizendo que o prepararia ela própria.

A polícia tailandesa está ainda a investigar a origem do cianeto utilizado para causar a morte de seis turistas encontrados num quarto de luxo em Banguecoque, capital do país asiático. Segundo o jornal Bangkok Post, as autoridades tentam agora perceber se o veneno foi contrabandeado ou comprado localmente.

Ler artigo completo