Grupo Casino quer vender supermercados em França por 1,35 mil milhões

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Grupo Casino estará em negociações exclusivas com o Intermarché (grupo Os Mosqueteiros) e Auchan. Carrefour e Lidl também se terão juntado às negociações mas querem lojas diferentes.

O grupo Casino Guichard Perrachon está em negociações para vender todos os hipermercados e supermercados em França aos concorrentes, após anunciar problemas financeiros.

De acordo com o research Morning Call do BA&N, o grupo Casino estará em negociações exclusivas com o Intermarché (grupo Os Mosqueteiros) e Auchan. Com este negócio, e escolhido um comprador, o grupo quer gerar um encaixe de 1,35 mil milhões de euros com a venda.

No fundo, a venda por este valor “será vital para evitar o colapso do grupo”, sustenta o research. “Serão 313 lojas, que em 2022 geraram um volume de negócios de 3,6 mil milhões de euros”, adianta a nota do BA&N.

Segundo o grupo Casino, os fundos obtidos com a venda serão utilizados para apoiar planos de reestruturação financeira, bem como o apoio social a funcionários.

Notícias de França dizem que os trabalhadores estão a suster a respiração até o negócio estar concluído. A razão prende-se pelo facto do grupo Casino já ter vendido 58 lojas ao Auchan em outubro passado, sendo que o dono do antigo Jumbo realizou desinvestimentos e despedimentos. Os sindicatos dos trabalhadores também já se mostraram preocupados com o futuro das 7.400 lojas de conveniência do grupo, que não estão à venda.

Carrefour quer entrar na corrida

Tudo indica que o Carrefour também está interessado nas lojas do grupo francês. De acordo com a imprensa francesa, o grupo gerido por Alexandre Bompard terá feito uma oferta para adquirir as mais de sete mil lojas de conveniência que não estão inseridas no negócio do Intermarché ou Auchan.

De facto, o Carrefour quer do seu lado as Petit Casino, Vival, Spar e Sherpa. No entanto, estas lojas não estão, para já, incluídas no plano de venda.

Também o Lidl apresentou uma oferta para a compra de alguns supermercados, mas o grupo alemão não quer todas as lojas.

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