Guarda prisional agredido na cadeia de Monsanto já teve alta

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Em resposta enviada à Lusa, a DGRSP referiu que um recluso e um guarda foram transportados ao hospital por precaução.

Na sexta-feira, um dirigente do Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional denunciou uma agressão a um agente no estabelecimento prisional de alta segurança do Monsanto, a 13.ª desde o início do ano nas cadeias do país.

Frederico Morais adiantou que a agressão teve lugar cerca das 15 horas, quando o recluso estava a ser encaminhado para o pátio e agrediu o guarda com um soco na cara.

O dirigente sindical disse que os guardas tiveram de imobilizar o recluso "através de meios coercivos" e este será agora colocado em regime de separação (cela disciplinar individual), enquanto decorre um processo de averiguações e queixa ao Ministério Público.

O sindicato lamenta a existência de "mais uma agressão, num dia em que, por coincidência se reuniram com a ministra da Justiça", Rita Alarcão Júdice, que comunicou que está a ser feito um levantamento para alteração das medidas das penas a aplicar por agressões a agentes da autoridade ou a funcionários públicos.

Frederico Morais afirmou ser "urgente terminar este processo", sublinhando que a situação se torna ainda mais grave quando ocorre numa cadeia de alta segurança.

"Os reclusos já não têm problema nenhum em agredir os guardas prisionais, em qualquer estabelecimento, até nos de alta segurança", frisou.

O dirigente referiu que, no passado dia 19 de março, houve uma tentativa de homicídio, algo que foi negado pela tutela.

"A ocorrência registada, igualmente no Estabelecimento Prisional de Monsanto, foi a de uma agressão a um guarda prisional com uma esferográfica", referiram os serviços prisionais.

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