Israel pede a habitantes de Rafah que procurem "zonas humanitárias"

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"O exército está a encorajar os residentes da parte oriental de Rafah a deslocarem-se para as zonas humanitárias alargadas", declarou, em comunicado.

A ONU estimou que cerca de 1,2 milhões de pessoas, a maior parte delas deslocadas pelos combates, estão em Rafah, contra a qual Israel insiste há meses que tenciona levar a cabo uma ofensiva militar de grande envergadura.

O exército israelita garantiu que a operação de retirada dos habitantes da parte oriental da cidade de Rafah, era temporária e "de âmbito limitado".

"Iniciámos uma operação de escala limitada para retirar temporariamente as pessoas que vivem na parte oriental de Rafah", disse um porta-voz do exército numa conferência de imprensa, repetindo: "Esta é uma operação de escala limitada".

A 07 de outubro, um ataque do Hamas no sul de Israel causou perto de 1.200 mortos, na maioria civis. O movimento islamita fez mais de 250 reféns, dos quais 128 permanecem em cativeiro em Gaza e 35 terão morrido, de acordo com dados israelitas.

Em represália, Israel prometeu aniquilar o Hamas e lançou uma vasta ofensiva na Faixa de Gaza, que já causou mais de 34.600 mortos, na maioria civis, de acordo com o Ministério da Saúde do movimento islamita palestiniano.

O Hamas é considerado uma organização terrorista por vários países, incluindo Israel, Estados Unidos e União Europeia.

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