O PS propõe a inclusão de medidas no Orçamento tais como: o aumento do Complemento Regional para idosos para 150 euros mensais, a gratuidade das creches para todas as crianças, o fim das propinas para os estudantes madeirenses que frequentam o ensino superior, o apoio à habitação (através de uma garantia pública em que o Governo se torne avalista na aquisição da primeira casa por parte de pessoas até aos 40 anos e do acréscimo dos apoios ao arrendamento), a revisão do SIADAP.
O PS pede que a proposta de Orçamento Regional para 2024, que deve ser entregue esta segunda-feira na Assembleia da Madeira, tenha uma mudança de prioridades e sugere que sejam acolhidas propostas dos socialistas com o intuito de se resolver os problemas dos madeirenses.
Os socialistas identificam vários problemas estruturais que a Região Autónoma enfrenta tais como: a mais alta taxa de risco de pobreza do país (10% acima da média nacional), um dos mais altos índices de desigualdade e assimetria na distribuição de rendimentos, uma das mais elevadas taxas de privação material e social severa, um baixo poder de compra e de o elevador social não estar a funcionar.
A deputada do PS, Marta Freitas, referiu que o PS apresentou um conjunto de propostas ao executivo na reunião que teve com o secretário regional das Finanças, Rogério Gouveia, na passada sexta-feira.
Aqui inclui-se: o aumento do Complemento Regional para idosos para 150 euros mensais, a gratuidade das creches para todas as crianças, o fim das propinas para os estudantes madeirenses que frequentam o ensino superior, o apoio à habitação (através de uma garantia pública em que o Governo se torne avalista na aquisição da primeira casa por parte de pessoas até aos 40 anos e do acréscimo dos apoios ao arrendamento), a revisão do SIADAP de modo a reduzir-se os respetivos pontos para acelerar a progressão nas carreiras.
“Trata-se de um conjunto de propostas que o PS deseja ver vertidas no Orçamento”, disse Marta Freitas.
A deputada socialista salientou que existe abertura por parte do PS para avaliar e discutir um Orçamento, desde que este “seja profícuo para toda a população madeirense”, realçando ainda que espera essa mesma abertura por parte do executivo regional.