Ministro pede que ano letivo comece a 12 de setembro e divulga colocação de professores esta semana

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08 jul, 2024 - 14:04 • Redação

As listas de colocação dos docentes serão conhecidas esta semana, mais de um mês antes do habitual.

O ano letivo 2024/2025 deveria arrancar logo a 12 de setembro — este foi o pedido feito pelo ministro da Educação que, esta segunda-feira, se reuniu com diretores de escolas, no Auditório Municipal da Maia. As datas de abertura do ano letivo são estabelecida pelas tutela e, normalmente são fixadas duas datas. Entre elas, cada agrupamento de escolas, de acordo com a sua autonomia, decide quando prefere regressar às aulas. Pelo que a Renascença apurou, este ano, o calendário é entre 12 (quinta-feira) e 16 de setembro (segunda-feira).

Falando aos jornalistas, o ministro revelou que pediu "aos diretores que façam um esforço para que as aulas comecem efetivamente dia 12 de setembro". Existe uma "margem até dia 16 que deve ser evitada, porque de facto, quanto mais cedo começarem as aulas, mais depressa começa o ciclo educativo e nós sabemos que as famílias têm essa necessidade", acrescentou o titular da pasta da Educação.

Ainda com o objetivo de não atrasar o arranque do ano letivo, Fernando Alexandre garantiu que a lista de colocação dos professores será divulgada durante esta semana. Trata-se de uma antecipação relativamente ao ano letivo anterior, quando a lista foi conhecida em agosto.

Além disso, o ministro recordou que pretende mitigar o problema da falta de professores tornando a carreira mais atrativa e, face à falta de jovens para cobrir as falhas, chamar docentes reformados para retomarem atividade, dando-lhes uma compensação monetária.

As medidas foram saudadas pelo presidente da Direção da Associação de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas (ANDAEP), Filinto Lima, que considera que ao anunciar as listas mais cedo os professores "irão ter tempo para preparar as suas vidas e as escolas irão saber com que recursos humanos irão contar no próximo ano letivo".

O representante das escolas públicas reconhece ainda que "há ideias e medidas" do executivo para resolver o problema na educação, mas alerta que tudo dependerá "do grau de adesão dos professores".

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