Número de frentes ativas em Arouca diminuiu de três para duas

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O número de frentes ativas no incêndio que lavra desde a tarde de quarta-feira em Arouca, no distrito de Aveiro, diminuiu de três para duas, informou hoje fonte oficial da câmara municipal.

"Diminuiu para duas o número de frentes ativas. Uma delas é no lugar de Celadinha (freguesia de Moldes)", e a outra "encontra-se em Noninha (freguesia de Alvarenga), não havendo qualquer aldeia em confinamento, nem estradas interditas", refere um comunicado da autarquia.

Pelas 21:00, de acordo com o `site` da Proteção Civil, combatiam este incêndio 316 operacionais e 96 meios terrestres.

O comunicado deste município que também pertence à Área Metropolitana do Porto (AMP) também mencionava que estiveram envolvidos três meios aéreos no combate ao incêndio, que entretanto recolheram por não poderem operar no período noturno.

"Será efetuado novo ponto de situação quando oportuno", aponta a autarquia arouquense, assinalando também que, "nas próximas horas, está prevista precipitação intensa, o que, a confirmar-se, contribuirá para a evolução favorável do incêndio ainda em curso".

Esta manhã, o incêndio contava com três frentes ativas, e o maior foco de preocupação estava na que ameaçava a vila de Vilarinho.

A autarquia arouquense relembra a recomendação de "que as pessoas adotem os comportamentos necessários face a esta situação e sigam as recomendações das entidades oficiais".

"A presidente da Câmara Municipal de Arouca, Margarida Belém, o vereador da Proteção Civil, Albino Cardoso, e o coordenador municipal de proteção civil, José Carlos Pinto, continuam a acompanhar a situação no terreno, juntamente com os técnicos do município afetos ao serviço municipal de proteção civil e em estreita colaboração com as Juntas de Freguesia", refere.

Sete pessoas morreram e 161 ficaram feridas devido aos incêndios que atingem desde domingo sobretudo as regiões Norte e Centro do país, nos distritos de Aveiro, Porto, Vila Real, Braga, Viseu e Coimbra, e que destruíram dezenas de casas.

A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) contabiliza cinco mortos, excluindo da contagem dois civis que morreram de doença súbita.

A área ardida em Portugal continental desde domingo ultrapassa os 121 mil hectares, segundo o sistema europeu Copernicus, que mostra que nas regiões Norte e Centro já arderam mais de 100 mil hectares, 83% da área ardida em todo o território nacional.

O Governo declarou situação de calamidade em todos os municípios afetados pelos incêndios nos últimos dias e sexta-feira dia de luto nacional.

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