Num jogo de sentido único, o Sporting levou a melhor frente ao Portimonense (3-0), em pleno Estádio de Alvalade. Paulinho, com um golo e uma assistência foi preponderante para a conquista dos três pontos por parte dos leões.
Golo? Assistência? Ele resolve!
Paulinho esteve ligado à ficha ao longo dos 90 minutos. Pela esquerda, o experiente avançado criou vários desequilíbrios com as suas disruptivas desmarcações, aparecendo em posições bastante vantajosas. Estas permanentes ações valeram-lhe um preponderante golo, dando resposta ao cruzamento a régua e esquadro de Nuno Santos. Para completar uma exibição eletrizante, o jogador de 31 anos, após um enorme trabalho pelo corredor esquerdo, ainda teve a clarividência para servir Trincão, de forma a selar as contas do resultado.
Com uma bússola no pé esquerdo
Um dos principais motores ofensivos dos leões! O corredor esquerdo foi a principal arma utilizada pelos comandados de Rúben Amorim, fruto das excelentes incursões de Nuno Santos pela ala. O camisola '11', para além das constantes apostas no um-para-um, teve com a mira particularmente afinada na hora do cruzamento. A assistência para o primeiro golo foi apenas uma amostra da sua grande precisão. Exibição categórica.
O obreiro de tantos milagres
Um, dois, três, inúmeros milagres foram avistados em Alvalade. O nipónico protagonizou, provavelmente, uma das prestações mais bem conseguidas da sua carreira, com múltiplas intervenções de deixar o queixo caído, tanto aos espectadores como aos intervenientes adversários. Paulinho terá, certamente, muitos pesadelos esta noite, só de pensar nos remates certeiros que poderiam ter tido outro desfecho, caso o guardião não tivesse em dia 'sim'. Resultado peca por escasso graças a um único culpado.
Apareceu em momento oportuno
A apurada capacidade técnica do extremo foi visível, esta tarde, em Alvalade. O atleta de 24 anos não teve receio em enfrentar os opositores diretos, algo que originou ocasiões flagrantes para o seu coletivo. No primeiro tempo, desferiu um passe açucarado para Pedro Gonçalves, que não conseguiu desembrulhar o presente dado pelo colega. Na segunda parte, apesar de estar um pouco mais tímido, apareceu no momento em que a sua equipa mais necessitava, com um belíssimo remate cruzado. Foi o autor da machadada final.
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