Passagem de Kerem Shalom em Israel encerrada depois de ataque reivindicado pelo Hamas

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05 mai, 2024 - 14:19 • Marta Pedreira Mixão com Reuters

Os meios de comunicação social israelitas e palestinianos referem que o ataque causou sete vítimas israelitas, estando várias delas em estado grave. O Hamas afirmou que o alvo era uma reunião de tropas das FDI.

O Hamas reivindicou este domingo a responsabilidade por um ataque à passagem de Kerem Shalom − um kibutz no Conselho Regional de Eshkol, em Israel − para Gaza, mas referem que o alvo era uma base militar israelita.

Os meios de comunicação social israelitas e palestinianos referem que o ataque causou sete vítimas israelitas, estando várias delas em estado grave. O Hamas afirmou que o alvo era uma reunião de tropas das FDI.

Israel fechou a passagem, um ponto de acesso para camiões de ajuda humanitária, após o ataque, que as IDF afirmam ter tido origem em Rafah. Segundo as forças israelitas, foram lançados 10 projéteis.

O Hamas afirmou ter disparado "rockets" contra uma base do exército israelita, sem indicar a partir de que local estes foram disparados.

Ministro da Defesa de Israel ameaça lançar uma ação militar em Rafah “num futuro muito próximo”

O ministro da defesa de Israel, Yoav Gallant, acusou o Hamas de dar sinais de não estar a levar a sério as negociações de tréguas e afirmou que, se for esse o caso, Israel lançará ações militares em Rafah e noutras partes da Faixa de Gaza “num futuro muito próximo”.

Gallant faz parte do gabinete de guerra de três homens - que também inclui o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, e Benny Gantz, um antigo ministro da defesa e rival centrista de Netanyahu, entre outros.

Estes comentários surgem no momento em que os negociadores retomaram as negociações de tréguas no Cairo, a capital egípcia, para mediar uma pausa na guerra de Israel em Gaza, em troca da potencial libertação de reféns feitos pelo Hamas.

Por outro lado, há cada vez mais sinais de que Israel está a preparar a sua operação terrestre, há muito ameaçada, em Rafah, a única parte do território palestiniano que não foi alvo de combates terrestres e onde mais de metade dos 2,3 milhões de habitantes da faixa de Gaza procurou abrigo.

O plano para a operação atraiu a oposição intensa dos aliados de Israel, incluindo os EUA, que afirmam que as condições de sobrelotação podem provocar milhares de vítimas civis e perturbar ainda mais a distribuição de ajuda proveniente do Egipto.

[Em atualização]

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