Portugal já tem um Observatório de Gaming e eSports: a missão é fazer com que os jogos subam de “nível”

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A edição deste ano do Óbidos Vila Gaming marca o nascimento de uma nova entidade nacional ligada aos jogos. A Associação Portuguesa de Observação do Gaming e dos eSports é o «primeiro observatório» deste género no País e já está em funcionamento.

Criada com o apoio do «município de Óbidos, investigadores, profissionais da área, Politécnico de Leiria, Agrupamento de Escolas de Óbidos e Óbidos Parque», este observatório vai «sistematizar a informação, o conhecimento sobre a indústria dos videojogos e realizar estudos de investigação que contribuam para um melhor conhecimento do setor – envolvendo empresas, comunidade e academia».

O nascimento da OGE nasce, ainda, de uma falha identificada neste sector: a «necessidade sentida por alguns profissionais de terem acesso a informação sobre esta indústria em Portugal, disse Fátima Marques, consultora e investigadora, durante a apresentação desta entidade.

Para começar, a OGE vai realizar «acções de promoção, cooperação e divulgação, a nível nacional e internacional, e de várias outras iniciativas profissionais visando a partilha de informação e de conhecimento, em Portugal e no mundo».

©Óbidos Vila Gaming | Observatorio Gaming e eSports©Óbidos Vila Gaming | Os responsáveis do município de Óbidos, investigadores, profissionais da área, Politécnico de Leiria, Agrupamento de Escolas de Óbidos e Óbidos Parque estiveram no evento de apresentação da OGE.

A região de Óbidos e das Caldas da Rainha será o ponto de partida, para «tentar perceber qual é a realidade dos eSports», explicou Miguel Silvestre, director executivo do Óbidos Parque, o pólo empresarial onde a OGE fica sediada.

A principal missão do Observatório de Gaming e eSports será fazer com que o sector dos jogos suba de “nível” e, para isso, a relação com as escolas que tem formação neste campo é essencial: «Queremos ligar a academia a este universo, não só no que respeita ao desenvolvimento dos videojogos mas à sua utilização, estabelecendo uma conexão com a relevância educacional dos mesmos», conclui Rui Jesus, professor e jurista na área dos eSports.

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