Portugueses são os quartos mais informados na UE sobre alterações climáticas

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A conclusão é do inquérito do Banco Europeu de Investimento, que coloca a população portuguesa como mostrando conhecimentos acima da média em todas as dimensões abordadas.

Portugal é dos países europeus onde a população está mais informada sobre as alterações climáticas, revela a sexta edição do inquérito anual feito pelo Banco Europeu de Investimento (BEI). Os portugueses são dos mais cientes dos problemas climáticos no espaço europeu, registando um conhecimento acima da média em quase todas as dimensões do problema exploradas pelo inquérito.

A população portuguesa registou uma pontuação de 6,9 em 10 pontos possíveis, ficando em quarto lugar entre os 27 países que compõem a UE e bastante acima da média. Esta tendência regista-se nas várias dimensões e questões colocadas, embora a diferença para a média europeia tivesse sido menor no conhecimento relativamente a soluções para as alterações climáticas.

“O BEI é o Banco do Clima e a ação climática é o desafio decisivo da nossa geração. Estamos empenhados em financiar projetos eficazes que combatam as alterações climáticas e em melhorar a sensibilização para esta questão premente. É deveras encorajante observar que os portugueses estão entre os mais bem informados sobre o tema na Europa”, afirmou Nadia Calviño, presidente do BEI.

A sexta edição do inquérito contou com 12 perguntas classificadas numa escala de 0 a 10, em que 10 indicava o nível de conhecimento mais elevado. A amostra representa mais de 30 mil inquiridos em 35 países, incluindo os Estados-Membros da UE, o Reino Unido, os Estados Unidos, a China, o Japão, a Índia e o Canadá.

Destacando o seu papel no combate às alterações climáticas, o BEI designa-se como “o braço financeiro da UE”, investindo em grandes projetos em Portugal que reforçam a sua posição como Banco do Clima.

“Só em 2023, o compromisso transversal do BEI para com projetos que contribuem para combater as alterações climáticas e apoiam a sustentabilidade ambiental atingiu 746 milhões de euros em Portugal”, informa o banco.

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