Trabalhadores da Efacec realizam greve de duas horas por turno

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Nos dias de greve, os trabalhadores vão concentrar-se em frente às instalações da empresa, em São Mamede Infesta, Matosinhos.

No final do primeiro turno, cerca de 200 trabalhadores estavam concentrados à porta da empresa, Miguel Ângelo. o sindicalista que representa o setor afirmou à RTP que esta paralisação, "é um grito de alerta dos trabalhadores da Efacec, que não podem continuar a ter o medo, que veio ao longo dos anos, de despedimentos, rescisões amigáveis que de amigáveis pouco têm".

"É um grito de alerta porque são eles a mais-valia da empresa e querem trabalhar", acrescentou.

Para o sindicalista, se a Efacec é a empresa que é deve-se "à qualidade dos seus trabalhadores".

Segundo o Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Atividades do Ambiente do Norte, o objetivo da greve "é a negociação do caderno reivindicativo" que contou com "quase 400 assinaturas".O sindicato esteve reunido com a empresa, na passada semana, e ainda não obteve resposta. A Efacec "afirma que está a negociar com a Comissão de Trabalhadores, na qual os trabalhadores não se revêm", mas "é com o sindicato que a empresa deve negociar".

Segundo Miguel Ângelo, "não foi apresentado valor nenhum. Dizem que vai haver aumentos este mês, mas não nos apresentaram. Se nos tivessem apresentado um valor, já poderia ser um motivo para desconvocar a greve".

Além disso, o sindicato exige que "o novo acionista (o fundo de investimento alemão Mutares) assuma que não vai haver mais despedimentos coletivos e que vão acabar as pressões das ditas rescisões amigáveis. Quase todos os dias trabalhadores são chamados para negociar o seu contrato de trabalho. E os trabalhadores querem trabalhar".

A Efacec, que tinha sido nacionalizada em 202, foi vendida em novembro, pelo Estado, na totalidade ao fundo de investimento alemão Mutares.

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