Trindade e Tobago reconhece oficial Estado da Palestina

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A decisão do arquipélago das Caraíbas foi tomada por recomendação do Ministro dos Negócios Estrangeiros e da Comunidade das Caraíbas (Caricom).

"O reconhecimento oficial da Palestina pela República de Trindade e Tobago contribuirá para o estabelecimento de uma paz duradoura, fortalecendo o crescente consenso internacional sobre a questão de um Estado palestiniano", sublinhou o Governo deste país, em comunicado.

Esta decisão "contribui para a concretização do direito do povo palestiniano à autodeterminação nas suas terras e para a adoção de medidas concretas para apoiar a implementação da solução de dois Estados", frisou, por sua vez, Mahmoud Abbas.

O líder da AP exortou novamente os países que ainda não reconheceram o Estado da Palestina para que "assumam as suas responsabilidades e reconheçam o direito do povo palestiniano à autodeterminação", acrescentou, citado pela agência oficial palestiniana de notícias Wafa.

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, opõe-se à criação de um Estado palestiniano ao lado de Israel.

A decisão do arquipélago das Caraíbas surge na sequência da guerra iniciada há mais de seis meses entre Israel e o Hamas, após os comandos do movimento islamita palestiniano terem levado a cabo, em 07 de outubro, um ataque no sul de Israel que causou a morte de cerca de 1.200 pessoas, na sua maioria civis, segundo um relatório da agência AFP baseado em dados oficiais israelitas.

Segundo Israel, mais de 250 pessoas foram raptadas e 128 permanecem em cativeiro em Gaza, 35 das quais terão morrido.

Em represália, Israel prometeu aniquilar o Hamas e lançou uma vasta ofensiva na Faixa de Gaza, que já causou mais de 34.600 mortos, na sua maioria civis, segundo o Ministério da Saúde do movimento palestiniano.

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