Zelensky demite chefe da equipa de segurança presidencial

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O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, demitiu o director da sua própria segurança pessoal, poucos dias depois de ter sido descoberto um plano para o seu assassínio.

O decreto com a exoneração de Sergii Rud, que estava no cargo desde 2019, foi divulgado na noite de quinta-feira e não foi anunciado um sucessor.

Também não foi dada qualquer justificação para a demissão de Rud, mas coincide com a descoberta de um plano para assassinar Zelensky alegadamente orquestrado pelo serviço de segurança da Rússia, o FSB. Foram detidos dois membros da guarda da administração estatal, a UDO, sob suspeita de estarem envolvidos no esquema.

A UDO é responsável pela segurança das mais importantes figuras do Estado ucraniano e das suas respectivas famílias.

Não se sabe se Rud teve algum papel ou sequer conhecimento do plano, mas, segundo a BBC, é amigo de um dos dois coronéis detidos, Andrii Huk, com quem estudou na academia militar.

O plano descoberto pelos serviços de informação internos da Ucrânia envolvia o rapto e o assassínio de Zelensky, que serviria como uma “prenda” para ser apresentada ao Presidente russo, Vladimir Putin, por altura da sua tomada de posse para um quinto mandato. Os alvos a eliminar, além de Zelensky, seriam o director dos serviços de informações militares, Kirilo Budanov, e o chefe do serviço de segurança interna, o SBU, Vasil Maliuk.

Desde o início da invasão em larga escala da Ucrânia pela Rússia, em Fevereiro de 2022, que Zelensky diz ser visado por inúmeros planos de assassínio. No entanto, o que agora foi revelado parece gerar mais preocupação em Kiev por ter alcançado elementos no círculo mais próximo da segurança presidencial.

Nos últimos tempos tem havido várias substituições em cargos importantes nas forças de segurança ucranianas. Esta quinta-feira foi anunciada a demissão do coronel Sergii Lupanchuk como comandante das forças especiais do Exército, após poucos meses no cargo.

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