14.º pacote de sanções da UE à Rússia adiado pela Alemanha

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Guerra na Ucrânia

15 jun, 2024 - 00:23 • Reuters

Os representantes dos 27 países da União Europeia debatem há mais de um mês um pacote que inclui a proibição dos transbordos de gás natural liquefeito russo, assim como um plano para responsabilizar os operadores da UE por violações de sanções por parte de subsidiárias e parceiros em países terceiros.

A União Europeia não conseguiu chegar a um acordo esta sexta-feira sobre um 14.º pacote de sanções contra a Rússia, segundo diplomatas europeus, com a Alemanha a resistir sobre até que ponto as empresas da UE seriam responsáveis por violar sanções.

Os representantes dos 27 países da UE debatem há mais de um mês um pacote que inclui a proibição dos transbordos de gás natural liquefeito russo, assim como um plano para responsabilizar os operadores da UE por violações de sanções por parte de subsidiárias e parceiros em países terceiros.

Os embaixadores iam discutir e decidir sobre o assunto na noite de sexta-feira, mas o tema das sanções foi retirado da agenda da reunião no último momento. A próxima reunião dos embaixadores deve ocorrer na quarta-feira.

A reunião de sexta-feira tinha como objetivo chegar a um acordo antes da conferência de paz da Ucrânia, na Suíça, este fim de semana.

A Hungria, o aliado mais próximo da Rússia na UE, resistiu anteriormente, mas parecia disposta a aceitar o pacote de sanções, para o qual é necessária aprovação por unanimidade dos Estados-membro da União.

No entanto, diplomatas da UE disseram que a Alemanha expressou reservas sobre o impacto, na indústria alemã, da cláusula sobre subsidiárias e parceiros de países terceiros.

Ao abrigo do pacote de sanções, a UE também estava pronta a proibir dos seus portos navios que tenham contribuído para o esforço de guerra da Rússia.

Isto pode incluir o transporte de mercadorias que geram receitas significativas para a Rússia, bens ou tecnologia utilizados no setor da defesa e segurança ou o transporte de combustíveis fora do sistema de preços máximos do G7.

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