A bicentenária Vista Alegre reinventa-se no ‘lifestyle’

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Honrando o caráter visionário do seu fundador, a marca Vista Alegre projeta o saber fazer português no mundo e no futuro, dando um novo significado ao “thought and made in Portugal”.

Inquietude tem como sinónimo, entre outros, desassossego, expressão que traz colada à pele Fernando Pessoa e os seus desdobramentos, vulgo heterónimos. Mas deixemos Pessoa em contemplação para invocar uma marca portuguesa bicentenária que vive na “inquietude pela excelência”, a Vista Alegre.

É assim há 200 anos, desde que o seu fundador, José Ferreira Pinto Basto, empresário portuense, visionário e amante de Arte e Cultura, se lançou num projeto que, na essência era uma fábrica, mas na prática era muito mais do que isso. Era uma comunidade, uma família.

Tal como hoje. Ali trabalham, “no todo, porcelana e cristal, 2.500 pessoas, e na porcelana 600”, detalha ao JE Nuno Barra, administrador da marca. A ponderação do risco existe, também, desde sempre, embora graceje que o arrojo do fundador nos tempos economicamente difíceis de finais do século XIX, ressoaria hoje como um travão ao investimento. Não o fez e assim conseguiu alargar o negócio da produção de vidro e cristal à porcelana – o cartão de visita da Vista Alegre. Soube ler l’ésprit du temps, apostou na criação de uma escola de pintura manual, ainda hoje uma referência, e tem estado sempre ligada aos movimentos artísticos de cada época.

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