A Fonte da esperança

6 meses atrás 70

O Paços de Ferreira deu seguimento ao bom momento e venceu a Oliveirense por 2-0. Rui Fonte mostrou-se a grande altura, com dois golos, duplicando o número de tentos que havia feito nesta temporada. O Paços chegou ao quinto jogo sem perder, com três vitórias e dois empates, e subiu ao top-5 da Segunda Liga, embora as chances de subida já sejam muito remotas.

Uma Fonte fiável

Os da casa começaram mais agressivos na procura do golo. Por duas vezes, pela esquerda, o lateral Simão Rocha rompeu na área e criou perigo, deixando alerta os de Oliveira de Azeméis, que pouco a pouco foram crescendo no terreno. O equilíbrio foi pautando os primeiros vinte minutos, com aproximações de parte a parte, mas sem grande perigo, à exceção de um erro crasso de Ganchas, que Michel Lima não conseguiu aproveitar. 

Os castores tinham avisado pela esquerda e foi por aí que surgiram os lances decisivos do primeiro tempo. Rui Fonte recebeu um cruzamento de Cipenga, rematou, e Iago cortou com o braço. Na cobrança, o mesmo Rui Fonte não tremeu e inaugurou o marcador. Os unionistas procuraram, pediram duas grandes penalidades, mas Hélder Carvalho nada concedeu. 

Posto isso, aplicou-se a velha máxima de que quem não marca, sofre. Contra-golpe conduzido novamente pela esquerda, Simão Rocha cruzou e um cabeceamento exímio de Rui Fonte aumentou a vantagem dos pacenses, que partiram para o intervalo com uma vantagem tranquila de dois golos.

Marafona levou as chaves da baliza 

A correr contra o tempo e numa posição desfavorável da tabela, a Oliveirense tinha a tarefa árdua de recuperar da desvantagem de dois tentos. André Santos foi lançado ao intervalo para dar mais alguma coesão ao meio campo dos visitantes.  

A postura da equipa foi clara: atacar e correr riscos. A bola rondou muitas vezes a baliza de Marafona, mas o experiente guardião pacense parecia intransponivel. Zé Leite, André Santos, João Paulo e Michel - todos tentaram - mas Marafona estava em dia sim.

O Paços defendia a vantagem com unhas e dentes, sem muitas aventuras no ataque, e com pouca acutilância aquando das saídas em contra-golpe. Namora atirou ao poste a melhor oportunidade da Oliveirense na partida, quase como um pronuncio de que as investidas da sua equipa estavam destinadas ao insucesso.

O jogo terminou com um Paços seguro, com bola, a gerir a vantagem.

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