Está terminada a 1ª jornada da Liga Portugal Meu Super! A jogar em Vizela, o Felgueiras bem procurou vencer o Portimonense à boleia de um futebol de belo nível, mas não foi além de um empate (0-0), perante um dos mais habituais clientes da I Liga.
O momento era especial e nem o facto de jogar em casa emprestada afastou as gentes de Felgueiras de apoiar em massa a sua equipa. Dentro das quatro linhas, os pupilos de Agostinho Bento não acusaram a pressão da estreia na II Liga - tendo em conta a refundação do clube - e relegaram durante grande parte dos 45' um dos principais candidatos à subida ao seu reduto defensivo.
Relvas e companhia tiveram muito trabalho @Catarina Morais / Kapta +
Antes disso, Rui Gomes deixou o único aviso dos alvinegros através de um remate cruzado devidamente defendido por Bruno Pinto e, daí em diante, foram os felgueirenses a agarrar o jogo «pelas golas.»
Com futebol apoiado e constantemente em ataque organizado, o conjunto anfitrião soube encontrar os espaços necessários para causar perigo e só um Vinícius Silvestre em grande impediu a vantagem do vice-campeão da Liga 3.
Nesse aspeto, Théo Fonseca foi o rei das oportunidades - em duas, o guardião algarvio foi gigante -, seguindo-se novos avisos sérios por intermédio de João Santos e Landinho. Demasiado na expetativa, o Portimonense apenas por Midana Cassamá foi capaz de assustar, num dos poucos lances em que conseguiu esticar o seu jogo até aos últimos 30 metros.
E nada o intervalo mudou
Apesar das notórias dificuldades em soltar-se na direção do ataque, a segunda parte pouco ou nada mudou a favor dos algarvios. Pelo contrário, o Felgueiras manteve-se ligado à corrente e, mesmo sem tanta proeminência ofensiva, foi a única equipa capaz de ameaçar o golo.
Ao ver novamente João Santos e Théo Fonseca a espreitar a vantagem, Sérgio Vieira perdeu a paciência e procedeu a várias alterações, desfazendo a linha defensiva de cinco elementos na esperança de projetar a sua equipa. No entanto, tal não aconteceu de forma inequívoca, o Felgueiras manteve-se por cima, mas o nulo foi mesmo a realidade no momento do apito final.
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