“A VdA é e pretende continuar a ser uma sociedade de advogados”

8 meses atrás 68

a Com a multidisciplinaridade a ser cada vez mais uma realidade, Paula Gomes Freire admite parcerias com consultoras e outros ‘players’ sempre que isso crie valor para os clientes, mas acredita que o futuro da VdA passa por manter-se fiel à sua identidade como sociedade de advogados. Quanto a 2024, a líder da VdA está moderadamente otimista, apesar da incerteza.

Começo por lhe pedir um balanço daquilo que foi 2023, em termos de negócios e da atividade da firma.
Para a firma foi um ano extraordinário. Correspondeu a um ano muito desafiante no plano nacional e internacional e vimos emergir mais um grande conflito às portas da Europa. Vimos o nosso Governo entrar num processo de descontinuidade e, portanto, com os desafios que isso tudo coloca. Isto aumenta muito a incerteza. Isso é, aliás, aquilo a que tivemos de nos habituar nos últimos tempos. De facto, fazer previsões ou olhar para a frente tem esse enorme desafio da incerteza. Essa é uma grande realidade dos últimos tempos, desde a pandemia, a guerra na Ucrânia, a guerra no Médio Oriente, a inflação, as taxas de juro. Parece uma roleta russa em que o novo normal é este contexto. E, portanto, neste contexto, o que é que temos que fazer? Foco absoluto na qualidade do nosso serviço e nos interesses dos clientes, entregar o melhor de nós próprios, mobilizar as equipas, apostar nas pessoas, fazê-las crescer.

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