O Palmeiras vive dias complicados. Pese embora a vitória pela margem mínima diante do Flamengo, na segunda mão dos oitavos-de-final da Copa do Brasil, a equipa orientada por Abel Ferreira acabou eliminada da prova e o treinador português foi expulso com o decorrer do encontro.
O timoneiro agarrou nos genitais e foi expulso após intervenção do vídeoárbitro. No final do encontro, foi o próprio a dar a sua versão da história, garantindo que o gesto não foi na direção do juiz da partida.
«Fiquei surpreendido porque não percebi o que era. Depois, quando vi a imagem no ecrã, percebi o motivo. Já tive a oportunidade de mostrar as imagens que o Palmeiras tem - vistas de cima. Existiu uma falta do lado direito com a qual não concordei. Foi uma arbitragem, como tem sido normal, a parar muito o ritmo do encontro», começou por afirmar, em declarações ao UOL.
«Quando aconteceu esse lance, falei com a minha equipa técnica, fiz o gesto e disse que 'o árbitro não teve coragem'. Já pedi desculpa aos meus jogadores e ainda vou pedir à minha mãe, às minhas filhas e à minha esposa. Em nenhum momento tive intenção de ofender quem quer que seja. A imagem é muito clara (...) As câmaras estão sempre apontadas na minha direção», acrescentou.
Para além de Abel Ferreira, também Leila Pereira, presidente do Palmeiras, falou sobre o caso e defendeu o técnico luso. «Achei a expulsão muito dura. Não percebi. Foi pelo gesto obsceno? O que achei obsceno foi a paciência que o árbitro teve com paragens ou com o pouco tempo de compensação», explicou, em declarações aos jornalistas presentes no Allianz Parque.
«O Palmeiras joga para a frente. Respeitamos todas as decisões e quando é preciso reclamar vamos diretamente à Confederação Brasileira de Futebol. No caso do Abel, porém, achei muito rigoroso», disse ainda a dirigente brasileira.
🇧🇷🔥 EL POLÉMICO GESTO DE ABEL FERREIRA
✖️ El entrenador de Palmeiras fue expulsado mediante revisión del VAR por su gesticulación en el partido ante Flamengo. pic.twitter.com/kbtiozd5c1
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