Abel reconhece: «Estamos num mau momento»

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O Palmeiras sofreu, este sábado, a terceira derrota nas últimas quatro jornadas do Campeonato Brasileiro 2024. O Verdão foi surpreendido, em casa, e viu os perseguidores aproximarem-se na tabela classificativa.

No final da partida, o técnico português Abel Ferreira reconheceu que a equipa não está a atravessar um bom momento. O treinador explicou a rotação que efetuou no onze inicial e deixou ainda críticas à atuação da equipa de arbitragem no lance do segundo golo do Vitória.

Abel Ferreira em discurso direto

Rotação no onze inicial: «Se olharmos bem, tem jogadores ali que têm sido usados. Vítor Reis é titular, Ríos também, ou era, o próprio Estêvão. Havia uma mistura. O Rony foi e é. Confio em todos.»

Análise: «Entramos fortes no jogo, mas sem perigo. Tivemos cantos na primeira parte. Sinceramente, olhando para o jogo todo, temos que assumir que estamos num mau momento de produção ofensiva. É um momento mau que temos que aguentar, trabalhar, e o único remédio é vencer. Para mim é um momento mau.»

Próximos jogos: «Todas as equipas têm bons e maus momentos. Nenhum deles perdura. Resta-nos trabalhar, ver realmente os jogadores que querem, que têm vontade e podem dar-nos vitórias. Acontece com todas as equipas, entramos numa fase má. Temos de aguentar, assumir e agora recuperar os nossos jogadores para esse jogo da Copa do Brasil e voltar ao campeonato e perceber que teremos 11, 12 jogos nos próximos 30 dias.»

Arbitragem: «No primeiro golo perdemos um duelo que estava em superioridade. Infelizmente, nos remates que fizemos não conseguimos fazer um golo. O adversário fez dois remates e fez golos. A eficácia vale muito no futebol. Tirando o fraco desempenho, ainda não sei porque o árbitro não marcou falta no segundo golo. Houve uma cotovelada clara na cara do Flaco. É gritante isso, assim como é gritante o fraco desempenho e rendimento da nossa equipa.»

Críticas dos adeptos: «Acho que o adepto é soberano, e se querem saber é assim que eu gosto: apoiar o jogo todo e vaiar no final. Não produzimos o que devíamos e o adepto é soberano.»

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