As ativistas do Climáximo que, em outubro do ano passado, se colaram a um um avião da TAP, no Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, foram absolvidas, avança o coletivo.
Em comunicado, o grupo refere que a decisão é "um exemplo claro de que a repressão judicial sobre aquelas que lutam pela vida de todos é uma opção do sistema, existindo alternativas".
E indica que "as condenações cada vez mais pesadas são uma escolha, e não uma inevitabilidade. Todos os envolvidos, desde as forças policiais até aos juízes, passando pelo Ministério Público, têm nas suas mãos a possibilidade de escolha: continuar a manter um sistema que está em guerra com a sociedade e o planeta, ou recusar-se a consentir com um aparelho de destruição".
Ativista do Climáximo cola-se a avião da TAP que ia fazer Lisboa-Porto
O grupo acusa o governo e a indústria da aviação "de estarem a matar, descaradamente, todos os dias milhares de pessoas com voos inúteis".
Marta Amorim | 10:10 - 18/10/2023
O Climáximo sublinha, no entanto, que ainda tem "mais de 9 mil euros em multas para pagar" e que vários apoiantes foram alvo de penas suspensas de mais de um ano "por lutarem pela vida".
O grupo tem marcada uma ação e manifestação de resistência civil 'Parar Enquanto Podemos', para dia 23 de Novembro, na Praça Paiva Couceiro, em Lisboa.
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