Acerbi: "Racismo? Tudo é condenável, insultos aos sérvios, às mães..."

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O caso do alegado insulto racista de Francesco Acerbi a Juan Jesus, durante um jogo da Serie A, gerou muita polémica. Mais ainda após a absolvição do defesa pelo Juiz Desportivo de Itália, que não encontrou provas válidas e suficiente para suspender o jogador por comentários racistas.

O atleta do Internazionale falou sobre o episódio e explicou o ocorrido ao Corriere della Sera. 

“Estou triste e arrependido: é um caso em que todos perdemos. Quando fui absolvido, vi as pessoas ao meu redor reagirem como se eu tivesse sido libertado após dez anos de prisão”, explicou Acerbi.

“Não tenho nada contra Juan Jesus, na verdade também sinto muito por ele. Mas não se pode chamar uma pessoa de racista por uma palavra mal compreendida no calor do jogo. E fazê-lo mesmo depois da absolvição. Senti uma grande fúria, como se tivesse matado alguém", explicou Acerbi.  

"Se o árbitro escrevesse com caneta e coloque no papel tudo o que ouve, deveria correr com uma mochila. Mas acaba sempre aí, senão tudo torna-se condenável, até os insultos aos sérvios, aos italianos, às mães...", exemplifica o defesa. 

“Não sou uma pessoa racista. O meu ídolo era George Weah e quando o meu tumor foi encontrado recebi um telefonema surpresa dele, que ainda hoje me emociona", acrescentou Francesco Acerbi, que disse ainda que a referida doença foi muito mais difícil para ele do que este caso. 

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