Ações da Apple afundam para mínimos de quatro meses após multa de Bruxelas

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Além de ser o valor mais reduzido desde novembro do ano passado, as ações afundaram ao ritmo mais rápido desde 2 de janeiro.

As ações da Apple caíram para mínimos de quatro meses depois da multa histórica de quase dois mil milhões de dólares por parte de Bruxelas. Os títulos da tecnológica de Cupertino encerraram a sessão a perder 2,5%, fechando nos 175,10 dólares, o valor mais baixo registado nos últimos quatro meses.

Além de ser o valor mais reduzido desde novembro, as ações afundaram ao ritmo mais rápido desde 2 de janeiro.

Importa perceber que a Comissão Europeia anunciou, na segunda-feira, uma multa de 1,84 mil milhões de euros à Apple após uma denúncia do Spotify, por abuso da posição dominante na App Store para fornecedores de streaming. Bruxelas considera que a prática que “durou quase dez anos” é “ilegal ao abrigo das regras comunitárias no domínio da concorrência”.

No entanto, a razão da queda das ações da Apple não se cinge apenas à multa de Bruxelas. Desde setembro do ano passado, altura da apresentação do iPhone 15, que a negociação dos títulos da empresa da maçã está tremida.

Só no arranque desde ano, os títulos da tecnológica afundaram quase 6%, com 2 de janeiro a ser o pior dia da Apple em Wall Street, com uma queda de 4% devido ao rating pessimista do Barclays.

Para já, a empresa liderada por Tim Cook espera afastar este pessimismo com novos produtos. Estima-se que a Apple irá apresentar esta semana os novos iPads e o mais recente MacBook Air M3

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