Açores cria maior área de proteção marinha do Atlântico Norte

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Esta área protegida dos Açores vai englobar perto de 300 mil quilómetros quadrados, visando a preservação das montanhas marítimas e do ecossistema marinho.

Os Açores aprovaram a criação da maior área marinha protegida no Atlântico Norte. O objetivo da Assembleia Regional dos Açores é atingir as metas internacionais de conservação com alguma antecedência.

A criação desta área foi aprovada na quinta-feira e vai colocar o arquipélago açoriano na vanguarda da conservação global dos oceanos, de forma a atingir as metas estabelecidas pelas Nações Unidas em proteger 30% do planeta até 2030.

Estima-se que esta área englobe perto de 300 mil quilómetros quadrados, visando a preservação das montanhas marítimas e do ecossistema marinho, nos quais se incluem corais e espécies marinhas.

O Governo dos Açores vai dividir esta área em duas partes: protegida e totalmente protegida. Na metade totalmente protegida não será permitida a atividade piscatória, enquanto na área protegida só seria permitida uma pesca muito seletiva.

Para José Manuel Bolieiro, presidente do Governo dos Açores, a região está a liderar a nível nacional, europeu e internacional ao aplicar esta medida de proteção do seu espaço marítimo, além de dar um exemplo de “contribuição significativa para que Portugal cumpra as metas internacionais para a década”.

Bolieiro já tinha revelado, no passado mês de abril, que todo o quadro jurídico para a criação da área de proteção marinha na Região Autónoma já estava concluída e que deveria ser prontamente enviada ao parlamento regional. Numa visita à Grécia, no âmbito de uma conferência dos oceanos, o presidente açoriano apontou que todo o Governo Regional “está comprometido em proteger 30% dos mares dos Açores agora, e não esperar até 2030”.

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