Açores: José Manuel Bolieiro garante que não perspectiva acordo pós-eleitoral com o Chega

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Candidato do PSD Açores alerta no entanto que é importante garantir uma solução governativa estável. Sobre o Chega, Bolieiro considerou que a comunicação social “vê sempre o Chega como um fantasma”.

José Manuel Bolieiro, candidato do PSD Açores às eleições regionais, realçou em entrevista à “CNN Portugal” que não tem em perspectiva um acordo com o Chega depois das eleições que vão decorrer este domingo.

Quando questionado sobre uma possível coligação com o Chega, o ainda presidente do Governo Regional açoriano sublinhou: “Não é a minha perspectiva, não. Não passa muito menos por um acordo para a governação”.

“Eu entendo que devo fazer, como sempre fiz, a minha capacidade de diálogo e de conciliação para alcançar uma força de estabilidade para a governação. Portanto, nessa matéria, não posso [comentar] apesar da curiosidade da comunicação social que vê sempre o Chega como um fantasma e a ver o povo como o anjo”, sublinhou.

O candidato do PSD Açores também revelou que não está aberto a chantagens. “Há uma coisa que é clara, eu não aceito chantagens e portanto está fora de questão qualquer chantagem e não considero que quem se apresente em democracia para submeter-se à vontade do povo que promova qualquer chantagem”, destacou.

A mais recente sondagem da Católica para o “Público” revela que os socialistas podem ganhar, mas sem maioria absoluta, sendo que a direita pode formar governo caso se alie ao Chega.

De acordo com os números revelados nesta sondagem, os socialistas obtêm 31% dos votos, contra 26% da coligação PSD/CDS/PPM. Depois do PS e PSD, é o Chega que atinge o terceiro melhor resultado (9%), um aumento face ao resultado obtido nas últimas eleições.

De recordar que em 2020, o PS tinha tido um melhor resultado que o PSD (39%), mas foi o PSD, com 33%, que conseguiu formar governo, através de uma coligação com o CDS, a Iniciativa Liberal e o Chega.

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