Açores: Os Verdes destaca "crescimento do número de votos"

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"Apesar de termos ficado a 84 votos de eleger, os candidatos e ativistas de 'Os Verdes' e do PCP continuarão a ser a força política do contacto próximo e direto com as populações, pelo que continuaremos a lutar pelas causas que nos movem", lê-se numa nota enviada às redações, a propósito dos resultados eleitorais da CDU nas eleições antecipadas regionais dos Açores.

O Partido Ecologista Os Verdes saúda todos os candidatos da Coligação Democrática Unitária PCP-PEV (CDU), salientando o contacto direto com as populações do arquipélago.

"Fizeram um notável caminho de conversa, audição e esclarecimento levando o valor das suas propostas e soluções para dar resposta às reais necessidades da região e do país", sublinha.

Os Verdes "valorizam o crescimento do número de votos na CDU, comparativamente com votos obtidos em 2020 - o que denota o crescente reconhecimento e confiança na CDU enquanto força capaz de contribuir para as soluções da Região Autónoma e dos açorianos", acrescentam.

A coligação PSD/CDS/PPM venceu as eleições regionais dos Açores, no domingo, com 42,08% dos votos, elegeu 26 deputados, mas ficou a três da maioria absoluta, segundo dados oficiais provisórios.

O PS é a segunda força no arquipélago, com 23 mandatos (35,91%), seguido pelo Chega, com cinco mandatos (9,19%).

O Bloco de Esquerda (2,54%), Iniciativa Liberal (2,15%) e partido Pessoas-Animais-Natureza (1,65%) elegeram um deputado regional cada, completando os 57 eleitos.

A abstenção fixou-se nos 49,67%, representando uma maior afluência às urnas em relação às eleições anteriores, em que 54,59% dos inscritos não votaram.

De acordo com a Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna (MAI), estavam inscritos nestas eleições 229.830 eleitores e votaram 115.662, o que significa uma abstenção de 49,67% do total.

Em 2020, o PS venceu as eleições legislativas regionais, mas perdeu a maioria absoluta, e Pedro Catarino indigitou como presidente do Governo Regional o líder do PSD/Açores, que formou uma coligação pós-eleitoral com o CDS-PP e PPM e assinou acordos de incidência parlamentar com Chega e Iniciativa Liberal, que lhe garantiam 29 dos 57 deputados da Assembleia Legislativa dos Açores.

O deputado único da IL e o deputado independente (ex-Chega) rasgaram os acordos em março de 2023 e a proposta de orçamento da região para 2024 foi chumbada, em novembro, com os votos contra de PS, BE e IL e a abstenção de CH e PAN, o que levou o Presidente da República a convocar eleições antecipadas.

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