"Acredito verdadeiramente que esta contraproposta é irrecusável", afirma o Ministro dos Assuntos Parlamentares

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Pedro Duarte afirmou que a nova proposta do governo é "extraordinariamente moderada" e que se aproxima dos pedidos do Partido Socialista. "É um enorme esforço do governo para se aproximar do PS, sem ferir pilares basilares da governação", declarou.

O ministro dos Assuntos Parlamentares explicou que a questão do IRS Jovem, apesar das várias críticas, serve para parar a "sangria" de jovens que se formam em Portugal e procuram melhores salários fora do país.

Sobre o IRC, Pedro Duarte garante que a descida para os 17 por cento é "grande" e lembrou que o Partido Socialista também apoiava esta medida.

O ministro explicou que o governo foi muito além do que era "razoável" e que a solução apresentada esta quinta-feira é "equilibrada" e que já não há muito por onde ceder por parte do executivo de Luís Montenegro e que o PS deve aprovar o Orçamento do Estado que vai ser apresentado no próximo dia 10.

"Se houver boa-fé negocial e um pingo de vontade de servir o interesse nacional, o PS terá que aceitar isto. Com tantas ameaças externas, cair numa crise será gravíssimo. PS tem de perceber o esforço feito".

Pedro Duarte diz acreditar que um cenário de eleições antecipadas está fora de questão e pediu ao Partido Socialista para dar um sinal de que "está ao lado dos portugueses", admitindo que o nível de negociação com o partido liderado por Pedro Nuno Santos "não é comparável" com mais nenhum grupo parlamentar.

O ministro dos Assuntos Parlamentar concluiu a entrevista a afirmar que acredita "verdadeiramente" que a contraproposta do governo é "irrecusável".

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