A entidade abriu investigação a comportamentos anticoncorrenciais no mercado laboral, praticadas, alegadamente, por um grupo multinacional da área da consultoria tecnológica entre 2014 e 2021.
A Autoridade da Concorrência (AdC) abriu investigação a comportamentos anticoncorrenciais no mercado laboral, praticadas, alegadamente, por um grupo multinacional da área da consultoria tecnológica entre 2014 e 2021.
Em comunicado a entidade determinou, a 22 de março de 2022, a abertura desta investigação, que resultou em “indícios de que várias empresas teriam celebrado acordos de não-contratação ou de “no-poach”, através dos quais se comprometeram a não contratar ou a não efetuar propostas espontâneas aos trabalhadores das empresas concorrentes”.
Três dos grupos investigados colaboraram com a AdC e procederam ao pagamento voluntário da coima aplicada, tendo esta cooperação resultado em reduções nas coimas aplicadas, de 1.323 mil euros e 2.481 mil euros a duas empresas do grupo responsáveis pela prática, e à sociedade mãe, de 278 mil euros.
No entanto, para “o grupo multinacional que não acedeu ao procedimento de transação e que está agora em causa, a investigação prossegue com a emissão de uma nota de Ilicitude (acusação)”.
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