Adepta ferida: Câmara de Aveiro fala em «sucessivas pancadas» nos vidros

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A Câmara Municipal de Aveiro, detentora do Estádio Municipal de Aveiro, reagiu à mais recente polémica que envolve Nuno Santos. O futebolista partiu um vidro durante a Supertaça Cândido de Oliveira, cujos estilhaços atingiram uma jovem adepta, que sofreu hematomas na cabeça e teve de ser hospitalizada.

A Câmara liderada por Ribau Esteves veio agora dizer que o incidente «foi provocado pelos impactos que os referidos jogadores do Sporting provocaram no vidro em causa, durante o jogo», e não por «quaisquer problemas na estrutura das varandas e dos seus elementos de vidro». 

«Não foi o vidro que partiu, foram os seus apoios de fixação que foram partidos», esclarece ainda a Câmara Municipal de Aveiro. A entidade refere, no entanto, que «o Sporting e os seus atletas envolvidos já assumiram a responsabilidade da ocorrência, de forma pronta e correta».

Leia o comunicado:

«A Câmara Municipal de Aveiro (CMA) e o seu Presidente, Ribau Esteves, lamentam o acidente ocorrido durante o jogo da Supertaça Cândido de Oliveira que decorreu no dia 3 de agosto de 2024 no Estádio Municipal de Aveiro – Mário Duarte (EMA-MD), entre o Sporting Clube de Portugal (Sporting) e o Futebol Clube do Porto, desejando rápidas melhoras à jovem adepta do Sporting sinistrada.

As evidências determinam a conclusão que o acidente da queda de um vidro (duplo e laminado) do Camarote dos atletas do Sporting, sobre uma jovem adepta do Sporting, ferida com alguma gravidade (sendo que está prevista para hoje a sua alta), foi provocado pelos impactos que os referidos jogadores do Sporting provocaram no vidro em causa, durante o jogo.

Para dar a devida e rigorosa informação pública, a CMA informa que:

O acidente em causa, teve desde o início, o devido acompanhamento e gestão em boa relação institucional entre o Sporting, a CMA e a Federação Portuguesa de Futebol (FPF);

No âmbito das obras de qualificação que a CMA vai realizar nos próximos meses, foi realizada previamente uma auditoria profunda ao EMA-MD, que não identificou quaisquer problemas na estrutura das varandas e dos seus elementos de vidro, nomeadamente dos camarotes e das tribunas, incluindo no que foi utilizado pelos atletas do Sporting;

Os elementos de fixação do vidro estão em bom estado, apenas foram partidos pela força dos impactos que sofreram: não foi o vidro que partiu, foram os seus apoios de fixação que foram partidos;

O que esteve na origem do acidente foram as sucessivas pancadas dos atletas do Sporting no vidro, ao longo do jogo, provocando a sua rutura, tal como foi reportado por várias testemunhas no local e por vídeos, onde se percebe a força desproporcionada e despropositada, a que foram sujeitas aquelas estruturas de vidro;

O Sporting e os seus atletas envolvidos já assumiram a responsabilidade da ocorrência, de forma pronta e correta, em primeiro lugar pelos ferimentos causados à jovem adepta, e em segundo lugar, para suportarem todos os custos de reparação e reposição da estrutura e de todos os seus elementos danificados, tendo em tudo o devido e cordial envolvimento formal e operacional da FPF e da CMA.

A CMA lamenta a situação, reitera o seu empenho e certeza na boa gestão da situação, entre o SCP, a CMA e a FPF, e apela ao bom e tranquilo comportamento de todos no desporto, para que os comportamentos incorretos de uns não coloquem em causa a segurança de outros, no desporto e na vida.»

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