O primeiro-ministro sueco, Ulf Kristersson, aceitou a proposta de Viktor Orbán, para que se encontrem, na senda da possível adesão da Suécia à NATO.
Recorde-se que, na terça-feira, o Parlamento turco ratificou a entrada da Suécia na Aliança Atlântica, culminando vinte meses de negociações. A Hungria é o único país que não se junta à decisão, embora o seu primeiro-ministro tenha garantido, em conversa com Jens Stoltenberg, que iria "continuar a apelar ao Parlamento (de Budapeste) para que complete a ratificação o mais rapidamente possível".
Numa carta partilhada pelos media suecos, o primeiro-ministro do país terá endereço uma missiva a Orbán, em que diz "concordar que é preciso um diálogo politico mais intenso entre os dois países".
"Há, como referiu, várias questões de interesse comum - a nível bilateral, com a nossa cooperação no avião de combate Gripen; na UE, tendo em vista a sua próxima presidência; e, claro, no âmbito da NATO, como aliados", escreveu acrescentando que a aprovação da candidatura, por parte do Parlamento Húngaro, "irá criar uma base sólida para fazer avançar as nossas relações bilaterais e para reforçar a compreensão e a confiança mútuas".
Na últimas horas, porém, o presidente do parlamento húngaro, László Kövér, considerou hoje que a ratificação da adesão da Suécia à NATO pelo Parlamento húngaro, ainda pendente, não é urgente nem tem pressa.
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