Administração da EDP recebeu 10,2 milhões entre 2018 e 2023

O valor global ilíquido pago pela EDP aos membros do Conselho de Administração foi de 10,2 milhões entre 2018 e 2023, indicou a empresa energética em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) esta segunda-feira, 11 de março.

Deste verba, 5,6 milhões de euros foram relativos ao mandato 2021-2023 iniciado em 19 de janeiro de 2021 e 4,6 milhões de euros relativos ao mandato de 2018-2020.

Em relação aos colaboradores da empresa, a remuneração média paga em 2023 foi de 4.364 euros, sendo este o quarto aumento consecutivo desde 2020, ano em que salário médio auferido se fixou nos 3.069 euros.

Olhando para as remunerações pagas pela EDP durante o período de 2018 a 2023 aos membros do Conselho de Administração Executivo em funções, o atual CEO, Miguel Stilwell de Andrade, recebeu 2,1 milhões de euros, Miguel Nuno Simões Nunes Ferreira Setas (renunciou ao cargo em março de 2023), auferiu 851 mil euros, Rui Manuel Rodrigues Lopes Teixeira (1,3 milhões de euros), Vera de Morais Pinto Pereira Carneiro (1,5 milhões de euros), Ana Paula Garrido de Pina Marques (um milhão de euros) e Pedro Collares Pereira de Vasconcelos (621 mil euros), tendo sido eleito membro do Conselho de Administração Executivo da EDP na Assembleia Geral realizada no dia 12 de abril de 2023.

Recorde-se que no ano passado os lucros da EDP dispararam 40% para 952 milhões de euros impulsionados pela produção hídrica em Portugal, o impacto da incorporação total da EDP Brasil, e os ganhos das vendas de ativos renováveis.

“O resultado líquido da EDP aumentou para 952 milhões de euros em 2023 suportado pela recuperação da produção hídrica em Portugal para níveis em linha com a média histórica (após a seca extrema de 2022), o aumento de resultados provenientes do Brasil, onde a EDP passou a deter 100% da sua subsidiária EDP Brasil, assim como os ganhos em transações de rotação de ativos renováveis em Espanha, Polónia e Brasil”, segundo o comunicado da EDP.