Administração da Inapa e PwC debaixo de fogo

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Acionistas questionam o facto de as contas de 2023, aprovadas em maio, garantirem a continuidade da empresa nos próximos 12 meses. Ações judiciais em estudo. CMVM “monitoriza” Inapa.

O pedido de insolvência da Inapa avançou esta semana, tal como se esperava, apesar dos esforços de alguns acionistas minoritários, como a Nova Expressão, para tentar encontrar uma solução que permitisse ganhar tempo.

A empresa liderada por Pedro Baltazar, que tem cerca de 10% da Inapa, chegou a avançar com um pedido de convocatória de uma assembleia-geral extraordinária para deliberar a realização de uma operação harmónio, com a redução do capital seguida de um aumento com entrada de capital fresco, mas este esforço caiu por terra devido à entrega do pedido de insolvência e à constatação, por este acionista, de que não existe informação fidedigna que permita fazer um cálculo racional sobre o aumento de capital que seria necessário para salvar a empresa de distribuição de papel.

“Após a entrega do referido requerimento, foram tornadas públicas novas informações relativas à efetiva entrega em tribunal do pedido de insolvência da Sociedade, aos fundamentos para o referido pedido relacionados com a prestação de garantias pela Sociedade e, mais tarde, ao levantamento da suspensão da negociação das ações da Sociedade em mercado. Face a estes desenvolvimentos, a signatária entende que não estão reunidas as condições para a convocação da assembleia geral nos termos que havia projetado”, referiu a Nova Expressão num comunicado.

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