ADN | Capazes do próximo passo?

3 meses atrás 83

Com o início do Euro 2024 ao virar da esquina, está na altura de conhecer todas as 24 equipas que vão participar no maior torneio de seleções do Velho Continente. Durante os dias que antecedem o pontapé de partida, o zerozero apresenta-lhe o perfil de cada seleção, assim como a sua figura e técnico.

A Suíça é cada vez mais uma seleção estabelecida nos grandes palcos e volta a estar num Europeu - apenas falhou a edição 2012 desde 2004. As prestações têm sido marcadas pela consistência, porém, com algum rejuvenescimento na equipa, os helvéticos esperam finalmente conseguir dar o passo para estarem nos momentos de decisão.

Rotinada, nomes como Yann Sommer, Fabian Schär, Ricardo Rodríguez, Granit Xhaka, Remo Freuler ou Xherdan Shaqiri dão a experiência necessária ao grupo, que Murat Yakin tem tido o desafio de renovar. A integração é tem sido feita de forma pensada e os mais novos são lançados em contextos favoráveis. A relação entre a sapiência e a irreverência dá garantias de equilíbrio.

Há pressão por resultados

Numa base de cinco defesas - Akanji como referência -, a Suíça é uma seleção capaz de ter bola e com elementos criativos nos espaços mais curtos. Sem uma grande referência ofensiva, a mobilidade é característica forte na forma desta seleção jogar. Zeki Amdouni, Noah Okafor e Rúben Vargas agitam por natureza, algo que Shaqiri tem feito nos vários torneios que já disputou pela sua seleção.

Qualificação esteve longe de encantar @Eurasia Sports Images /Getty

No meio-campo, Zakaria é o responsável pelos equilíbrios, enquanto o capitão Granit Xhaka pauta e organiza as operações. A polivalência de alguns elementos - Rodríguez já teve minutos a central - dá armas a Murat Yakin para adaptar a seleção aos diferentes desafios que vai ter pela frente.

Logicamente, nem tudo é perfeito. A Suíça revelou durante a qualificação problemas na finalização e dificuldades em fechar para o seu lado os resultados. Há talento e velocidade, mas a relação dos homens da frente com o golo não vive um momento forte.

A concentração também não tem sido um forte, aspeto em que os helvéticos vinham a ter como destaque nos últimos anos. O perfil dos adversários vai aumentar de dificuldade e, nesse ponto, melhorias precisam-se para a equipa competir de forma forte na Alemanha. 

Pressionado está Murat Yakin, com as feridas da estrondosa eliminação do último mundial ainda presentes. Naturalmente, a exigência tem aumentado e os adeptos suíços já não se contentam apenas com participações.

É altura para chegar longe.

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