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4 meses atrás 75

Já lá vão três presenças consecutivas nas fases finais de Campeonatos da Europa. A Eslováquia começa a ficar acostumada a comparecer nos grandes palcos das provas internacionais, rodeada pelos principais tubarões futebolísticos. No entanto, mais do que fazer figura de corpo presente, os comandados de Ján Kozák querem certamente retornar ao caminho do mata-mata e, quem sabe, provocar alguma surpresa.

2016? Fazer igual... ou melhor!

No Euro 2016, competição que traz boas recordações aos portugueses, a seleção eslovaca entrou com o pé esquerdo. Um desaire diante do País de Gales, na estreia, dificultou bastante uma possível passagem à próxima etapa. Contudo, a turma guiada por Francesco Calzona não atirou a toalha ao chão, somando preciosos pontos frente à Rússia e à Inglaterra, resultados suficientes para a respetiva equipa alcançar os oitavos-de-final do torneio.

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A eliminação expectável frente à Alemanha não destroçou o elevado orgulho de toda a nação, que viu o espetro qualitativo aumentar gradualmente nestes últimos anos. Com a campanha mais recente a corresponder a uma prestação menos favorável, os repre querem voltar a mostrar o seu poderio, moldada num conjunto de jogadores com uma vasta experiência.

Martin Dúbravka (Newcastle), Milan Skriniar (Paris SG), Stanislav Lobotka (Napoli), Ondrej Duda (Hellas Verona) e Juraj Kucka (Slovan Bratislava) integram o lote de principais referências da equipa, estando já habituados à pressão dos mais elevados pedestais europeus. Contudo, existem outros jogadores que realizaram temporadas superlativas e, como tal, podem puxar os holofotes para si na França. Entre o conjunto de eventuais wildcards, destaque para um avançado que fez abanar as redes portugueses por múltiplas ocasiões...

Apuramento traz bons indícios

Róbert Bozeník foi uma peça nuclear para a manutenção do Boavista na I Liga, principalmente, na primeira metade do campeonato. O ponta-de-lança esteve ligado à corrente numa fase inaugural, tendo apontado, até ao término de janeiro, oito golos e duas assistências no primeiro escalão. Apesar da quebra individual nos meses que se sucederam, o futebolista de 24 anos pode reativar a veia goleadora mesmo a tempo do próximo compromisso oficial.

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Inserida no Grupo J de qualificação para o Euro 2024, a Eslováquia impos, categoricamente, a sua superioridade contra a grande maioria dos adversários diretos, tendo, apenas, notórias dificuldades diante dos pupilos de Roberto Martínez. Os 17 tentos apontados no apuramento trazem à tona a eficiência do conjunto no último terço, com o extremo Lukas Haraslin a ser um dos principais catalisadores ofensivos.

Não são vistos, a priori, como uma grande ameaça, mas têm os ingredientes necessários para serem uma valente dor de cabeça. Veremos se a Eslováquia consegue criar várias poções contra o favoritismo alheio ou se será, única e exclusivamente, protagonista de uma trajetória fugaz.

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