AEP debate o futuro do Arco Atlântico

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O caráter periférico das regiões próximas do Atlântico fez criar a entidade que tem em mãos gerir a forma de acabar com ela: o desenvolvimento harmonioso do centro e da periferia é o seu objetivo.

Terá lugar esta sexta-feira, 2 de fevereiro, na Associação Empresarial de Portugal (AEP), a Conferência das Câmaras de Comércio e Indústria do Arco Atlântico – que se afigura como um fórum especialmente destinado a debater, identificar e encontrar soluções para os problemas comuns daquela que é considerada uma importante euro-região no quadro da União Europeia. A comissária Europeia Elisa Ferreira será a principal conferencista.

Com a abertura da conferência a cargo de Abertura Luís Miguel Ribeiro, presidente da AEP, António Cunha, presidente da CCDR-N, e José Ignacio Zudaire, presidente da Câmara de Comércio de Bilbao, o debate seguirá dividido em diversos painéis. O primeiro, terá a ver com ‘A Macrorregião do Arco Atlântico’ e estará a cargo de Marian Elorza, da presidência da Comissão do Arco Atlântico e secretária-geral da União Europeia e Ação Exterior do Governo do País Basco.

Elisa Ferreira, Comissária para a Coesão e Reformas, intervirá a seguir, antes de dar lugar a debates sobre diversos temas ligados ao Arco Atlântico.

Recorde-se que a Comissão Arco Atlântico (CAA) é uma instância de concertação e de proposta comum às regiões atlânticas.  Para a própria entidade, “o seu objetivo consiste em definir uma estratégia de desenvolvimento equilibrado e sustentável para reduzir os efeitos da “perifericidade” e para valorizar, através da cooperação inter-regional, as suas vantagens e complementaridades, nomeadamente no âmbito de todos os assuntos relacionados com o domínio marítimo e, de forma mais geral, com o ordenamento do território”.

A Comissão “comunica as propostas que elabora à Comissão Europeia, ao Parlamento Europeu e ao Comité das Regiões. Para fortalecer a solidariedade entre as Regiões, a Comissão Arco Atlântico encoraja as cooperações inter-regionais, elabora programas capazes de as desenvolver e propõe-nos à União Europeia”.

A Comissão “defende o princípio de uma governação multissetorial e multinível. Para atingir este objetivo, empenha-se em estabelecer um diálogo estruturado com os diferentes níveis de decisão à escala europeia e atlântica, bem como com os interlocutores competentes nos domínios tratados no seu âmbito”.

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