África do Sul renova prisão preventiva para 95 líbios detidos em julho

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Os 95 homens foram detidos em 26 de julho num campo de treino militar clandestino na província de Mpumalanga, na fronteira com Moçambique e Essuatíni, concretamente em White River, a cerca de 360 quilómetros a leste de Joanesburgo.

Segundo a polícia, tinham entrado no país com vistos emitidos para formação de guardas de segurança.

Os seus vistos, emitidos em Tunes de forma "irregular" e "com base em falsas declarações", foram anulados, segundo o Governo.

O caso voltará a ser apreciado no próximo dia 26, decidiu hoje o tribunal.

O objetivo é continuar a investigação e esclarecer a razão da sua presença no campo.

Os líbios foram acusados de violação das regras de imigração, mas poderão vir a ser alvo de outras acusações, segundo a polícia.

Imagens televisivas do canal local ENCA mostraram os detidos líbios atrás das grades, na parte de trás de camiões, vestidos com roupas civis e alguns posavam e faziam sinais de paz com as mãos.

As razões da sua presença na África do Sul continuam por esclarecer. O proprietário do campo de treino não terá sido detido.

De acordo com a imprensa sul-africana, o grupo foi enviado para a África do Sul para treinar a fação líbia do marechal Haftar, que controla o leste do país, rico em petróleo, que tem estado particularmente instável desde a queda do ditador Muammar Kadhafi em 2011.

O Governo líbio, reconhecido pela ONU, negou "formal e claramente" qualquer ligação com os detidos na África do Sul.

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