De acordo com os dados oficiais, foram enviados auxílios humanitários no valor de 53,5 milhões de dólares (49,17 milhões de euros) e assistidas 16,7 milhões de pessoas em várias crises, como os terramotos na Síria, Turquia e Afeganistão, as inundações na Líbia e no Corno de África, além dos conflitos no Sudão, Nagorno-Karabakh e Somália e dos movimentos migratórios, sem precedentes na América Latina e no Caribe.
"No último ano, testemunhamos um assombroso aumento nas situações de emergência", indicou a diretora de Relações Externas da ACNUR, Dominique Hyde, que justificou estes números com as novas crises que surgiram e com o agravamento de outras.
"[Este contexto] tem desafiado ao máximo a nossa capacidade de resposta", acrescentou.
A responsável recordou que muitas das crises deixaram pessoas e famílias a necessitarem, de forma desesperada, de assistência e proteção, o que requer uma "ação coletiva e solidária".
A ACNUR prevê que este ano persista esta tendência de aumento, uma vez que o número de deslocações forçadas poderá chegar aos 130 milhões de pessoas até ao final de 2024.