"Agressivo e com pouco sentido de Estado." Debate do Estado da Nação não compromete OE 2025

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A Semana de Nuno Botelho

20 jul, 2024 - 10:00 • André Rodrigues

No último episódio antes das férias de verão, Nuno Botelho realça a abertura de Pedro Nuno Santos para dialogar, apesar do tom crispado do debate que, esta semana, encerrou o ano parlamentar: "Este não é o momento para grandes perturbações."

"Agressivo e com pouco sentido de Estado". Debate do Estado da Nação não compromete OE 2025

O presidente da Associação Comercial do Porto elogia a “abertura muito grande” manifestada por Pedro Nuno Santos para negociar o Orçamento do Estado para 2025.

No rescaldo do debate sobre o Estado da Nação, que Nuno Botelho considera ter sido “muito agressivo e com pouco sentido de Estado de parte a parte”, o sublinhado vai para o desempenho de um primeiro-ministro que “entra no debate com alguma confiança pelo primeiro lugar no ranking de popularidade dos políticos, com grande vantagem, incluindo sobre o próprio Presidente da República”.

Para o empresário e jurista, nos primeiros 100 dias de governação, Luís Montenegro colecionou “várias vitórias”, como sejam “a negociação com os sindicatos dos polícias ou os acordos com os professores, o pacotão para as empresas, ou as descidas de IRS”, que revelam “uma capacidade reformista e de trabalho muito grande”.

Questionado sobre as implicações do tom parlamentar nas conversas para a aprovação do Orçamento, Nuno Botelho entende que “o período de férias” e o facto de “o Governo ter apresentado obra” levarão a oposição, e em particular o líder do PS, a concluir que “este não é o momento para grandes perturbações”.

Desnorte da semana

EUA. “Foi uma semana em que tudo de negativo aconteceu a Biden”. Entre o atentado a Donald Trump, a Convenção Republicana em que o ex-Presidente aparenta estar mais sereno e a circunstância de o candidato democrata ter contraído Covid-19, “Biden está de facto numa situação muito complicada e os Estados Unidos caminham para uma vitória de Trump”.

Norte da semana

Ranking das escolas. “É absolutamente extraordinário. Das primeiras cinco escolas, três são do Porto e uma é de Braga. Nas dez primeiras, só há três de Lisboa e esta dualidade também se verifica, surpreendentemente, a nível público. Não apenas a Centro/Norte, mas também no interior”. No top 10, “a primeira é de Vouzela; depois Coimbra, Viseu, Oliveira de Azeméis, Santo Tirso e Felgueiras. Ou seja, há qualidade e há trabalho bem feito nas escolas do interior do país”.

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