"Basta de lucros milionários à custa da produção", "O nosso fim é a vossa fome", "o fim da agricultura de hoje é a fome de amanhã", lê-se em alguns cartazes que os agricultores levam nos veículos.
Há ainda outras frases, como: "Preços mais justos para produtores e consumidores", "Estamos de luto", "Não deixem a agricultura morrer", "Sem agricultura não há futuro", "Mais respeito pelos agricultores", "Se o agricultor não planta a cidade não janta", "Não matem quem vos mata a fome" ou "Exigimos concorrência justa na importação"
A marcha lenta é organizada pelo Movimento Cívico de Agricultores da Região Oeste, um movimento espontâneo criado entre os profissionais do setor na região.
"Com o protesto, os agricultores querem "pressionar todos os partidos políticos sem exceção para porem na agenda da campanha eleitoral [para as eleições legislativas de 10 de março] como pensam resolver os problemas da agricultura e, quem possa vir a ganhar as eleições, para olhar de outra maneira para a agricultura, que comece a pensar que temos de ter um Ministério da Agricultura bastante forte para que defenda a agricultura cá dentro e na Europa", afirmou à agência Lusa José Marcelino, do movimento.
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