Agricultores indianos retomam marcha para Nova Deli

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Na segunda-feira à noite, a comissão de negociação dos agricultores recusou a oferta do governo, que garantia preços mínimos de venda à produção para um conjunto de culturas, incluindo leguminosas, milho e algodão, durante cinco anos.

A proposta feita pelas autoridades no domingo "não era do interesse dos agricultores", disse Jagjit Singh Dallewal, um dos líderes da comissão, à agência de notícias Press Trust of India.

Dallewal acrescentou que os agricultores - dezenas de milhares dos quais acamparam a cerca de 200 quilómetros da capital enquanto aguardavam a oferta do Governo - irão retomar a marcha na quarta-feira.

"Apelamos ao governo para que resolva os nossos problemas ou remova as barricadas e nos permita seguir para (Nova) Deli para protestar pacificamente", disse o dirigente.

Milhares de agricultores iniciaram a 13 de fevereiro uma marcha maciça a partir dos estados de Haryana e Punjab, este último conhecido como o "celeiro da Índia", para chegar a Nova Deli e apresentar as reivindicações.

No entanto, o protesto foi travado pelas autoridades desde o primeiro dia em ambos os estados indianos.

Em Haryana registaram-se confrontos entre os manifestantes e as autoridades, que recorreram a barreiras e gás lacrimogéneo para dispersar a multidão.

Organizados por vários sindicatos, os agricultores exigem, entre outras coisas, que os preços mínimos de venda para todas as culturas sejam garantidos por lei para proteger o valor das flutuações do mercado.

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