As Forças de Defesa de Israel alegam estar a atingir “infraestruturas” em Khan Younis utilizadas como bases ou depósitos de armamento por combatentes do Hamas. Algo que o movimento radical palestiniano volta a negar, acusando os israelitas de crimes de guerra contra alvos civis.
Já no hospital Al Shifa, na cidade de Gaza, os militares israelitas afirmam ter capturado 480 combatentes palestinianos ao longo de uma semana de incursões. O Ministério da Saúde da Faixa de Gaza acusa o exército invasor de ter detido, ali, dezenas de doentes e profissionais de saúde.Em Rafah, no sul da Faixa de Gaza, um bombardeamento aéreo israelita sobre uma casa matou sete pessoas.
Na rede social X, o número um da Agência das Nações Unidas para os Refugiados palestinianos – URWA, na sigla em inglês – veio este domingo adiantar ter recebido de Israel a informação de que as colunas de ajuda alimentar da estrutura deixaram de ter autorização para aceder ao norte da Faixa de Gaza.
“Isto é revoltante e e torna intencional obstruir assistência que salva vidas durante uma fome criada por homens. Estas restrições devem ser levantadas”, advogou Philippe Lazzarini.
📍# Gaza: as of today, @UNRWA, the main lifeline for #Palestine Refugees, is denied from providing lifesaving assistance to northern Gaza.
Despite the tragedy unfolding under our watch, the Israeli Authorities informed the UN that they will no longer approve any @UNRWA food… pic.twitter.com/lfp9xRQuh1
A UNRWA enfrenta uma crise de financiamento desde que as autoridades israelitas acusaram vários funcionários da agência de alegado envolvimento na ofensiva desencadeada pelo Hamas em solo de Israel, a 7 de outubro.
Desde outubro, pelo menos 32.226 palestinianos morreram na contraofensiva israelita, dos quais 84 nas últimas 24 horas. O número de feridos ascende a 74.518. O ataque do Hamas fez 1.200 mortos em território israelita. O número de reféns levados pelo movimento radical ultrapassou os 250.
Até ao momento, os esforços de mediação do Catar e do Egito, com o apoio discreto dos Estados Unidos, foram insuficientes para garantir um segundo período de cessar-fogo e de troca de prisioneiros por reféns entre Israel e o Hamas.
c/ agências